Depois do primeiro dia que foi dedicado a percorrer o vilarejo, conhecendo-o e escolhendo três edificações que fosse possível a realização da performance e da intervenção; foi possível ter mais contato com a população e ficar mais intimo de sua arquitetura.
Os croquis a cima são duas das três casas escolhidas pelo meu grupo no passeio em Bichinho.
A casa escolhida para a nossa performance foi a Loja do Naninho que faz bonecos e artesanatos de madeira, localizada na rua principal.
Croquis feito por mim, da casa que escolhemos pra performance e pra intervenção na próxima visita.
Com a escolha da casa feita, partimos para elaborar a nossa performance. A partir do estudo sobre Parkour, Flaneur, Deriva e Flashmob e de nosso meio cultural, procuramos explorar os conceitos de público e de privado, como eles dialogam entre si, como rompemos a sua barreira; a curiosidade que as casas nos passam ao olharmos e como o corpo sente o espaço arquitetônico.
A partir dai cada membro do grupo vai para um canto da casa. O Pedro, que sai primeiro, tenta passar a ideia de superação de barreiras, mesmo que imaginarias, entre o público e o privado; a Elisa e a Ingrid que entram posteriormente transmitem a sensação que o corpo tem no espaço, superando barreiras e agindo com intensidades diferentes; a Tania entra pela entra da casa com um ritmo, explora ela por dentro, deixando quem ve a performance curioso pra saber o que tem la dentro; eu e Agnes (criança, neta da dona da casa) ajudamos o Pedro a superar a barreira mais forte (semi-privado para o privado) entrando na loja com um ritmo acelerado, fazemos a mesma coisa que a Tania, só que no sentido contrário; e por ultimo entra o André, que mesmo com a barreira rompida entre os meios público e privado, estranha ao entrar na loja; o André e Pedro mostrar que os dois meios estabelecem um diálogo ao trazerem o banco de dentro da loja para a calçada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário