O Instituto Inhotim foi idealizado pelo empresário Bernardo Paz em meados da década de 1980. Em 1984, o local recebeu a visita do renomado paisagista Roberto Burle Marx, que apresentou algumas sugestões e colaborações para os jardins. Desde então, o projeto paisagístico cresceu e passou por várias modificações.
A propriedade particular foi se transformando com o tempo. Começava a nascer um grande espaço cultural, com a construção das primeiras edificações destinadas a receber obras de arte contemporânea. Ganhava vida também o rico acervo botânico, consolidado a partir de 2005 com o resgate e a introdução de coleções botânicas de diferentes partes do Brasil e com foco nas espécies nativas.
Inhotim pertence a cidade de Brumadinho, no estado de Minas Gerais, que tem 35 mil habitantes e se localiza no Vale do Paraopeba e possui, além de belezas naturais, riquezas históricas e culturais.
(texto: www.inhotim.org.br)
Possui 17 galerias com obras de 19 artistas, dentre eles pesquisei sobre o Dan Graham:
Dan Graham
Nasceu em Urbana em 1942. Vive e trabalha em Nova York, Estados Unidos.
Dan Graham já foi galerista, escritor, teórico, fotógrafo, videoartista e arquiteto. No final da década de 1960, entrou em contato com trabalhos de artistas minimalistas como Dan Flavin e Sol LeWitt e começou sua produção artística.
"Homes for América" (1966) é uma espécie de ensaio formado por imagens e textos publicados na revista "Arts". É composto por 34 blocos de tamanho similar que contêm trechos de anúncios imobiliários, listas de preferências de cores de tinta para fachadas e fotos do exterior e do interior de casa típicas da arquitetura pós Segunda Guerra.
Dan Graham tem trabalhos que se filiam mais à arte conceitual, como os "Schemes" nos quais, numa folha em branco, o artista escreve e enumera características de um texto: número de palavras, de letras, de páginas.
O artista sempre teve uma produção que desestabiliza as categorias tradicionais da arte. Na década de 1980, realizou importantes trabalhos entre a arquitetura e a escultura. São pavilhões que podem ficar do lado de fora de galerias ou museus, em contato direto com o mundo. Estes trabalhos estabelecem um jogo entre interior e exterior ao escolher materiais como vidros e espelhos que ora possibilitam a visão de quem está de fora, ora de quem está de dentro. Da arquitetura, conservam a preocupação com a inserção no espaço público e a interação com as pessoas, das esculturas, o rigor formal e os materiais.
Dan Graham já foi galerista, escritor, teórico, fotógrafo, videoartista e arquiteto. No final da década de 1960, entrou em contato com trabalhos de artistas minimalistas como Dan Flavin e Sol LeWitt e começou sua produção artística.
"Homes for América" (1966) é uma espécie de ensaio formado por imagens e textos publicados na revista "Arts". É composto por 34 blocos de tamanho similar que contêm trechos de anúncios imobiliários, listas de preferências de cores de tinta para fachadas e fotos do exterior e do interior de casa típicas da arquitetura pós Segunda Guerra.
Dan Graham tem trabalhos que se filiam mais à arte conceitual, como os "Schemes" nos quais, numa folha em branco, o artista escreve e enumera características de um texto: número de palavras, de letras, de páginas.
O artista sempre teve uma produção que desestabiliza as categorias tradicionais da arte. Na década de 1980, realizou importantes trabalhos entre a arquitetura e a escultura. São pavilhões que podem ficar do lado de fora de galerias ou museus, em contato direto com o mundo. Estes trabalhos estabelecem um jogo entre interior e exterior ao escolher materiais como vidros e espelhos que ora possibilitam a visão de quem está de fora, ora de quem está de dentro. Da arquitetura, conservam a preocupação com a inserção no espaço público e a interação com as pessoas, das esculturas, o rigor formal e os materiais.
Achei muito interessante o que descobri sobre esse artista pois ele tenta estabelcer um diálogo entre a natureza, a arquitetura e a arte. É fundamental esse diálogo porque não como separá-las e trabalhar com elas separadamente, porque a arquitetura estará em uma locar que provavelmente tem uma natureza, mesmo que escassa, e a arte está em um ambiente arquitetônico ou em meio a natureza. Além disso, ele trabalha com a interação do espaço público e as pessoas, o que é bem próximo da proposta de trabalho que faremos em Bichinho, assim é um motivo para me interar mais com as suas obras.
Outro artista que achei legal as suas obras foi o Jarbas Lopes:
Jarbas Lopes
Nasceu em Nova Iguaçu em 1964. Vive e trabalha em Maricá, Brasil.Formado em Artes Plásticas pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Jarbas Lopes trabalha com materiais pouco nobres e um procedimento freqüente em seus trabalhos é a reconfiguração de objetos. Alterando a aparência de bicicletas sem, no entanto, interferir em seu uso, Jarbas preenche espaços vazios e encapa a superfície metálica delas com trançados de vime.
Seu trabalho mais polêmico, "Troca-Troca" (2002) consiste num longo trajeto percorrido pelo artista e sete amigos que foram de carro do Rio de Janeiro a Curitiba (aproximadamente 800 km). A viagem aconteceu em três fuscas, que andavam sempre próximos uns aos outros e estavam conectados por uma rede de som comum. Originalmente os automóveis eram amarelo, vermelho e azul, mas tiveram suas portas, capô e porta-malas trocados entre si tornando-se todos coloridos. Ao longo do percurso, o artista foi colando nos carros adesivos em que se liam palíndromos como "lateral é tela retal" e "aja na naja". Na chegada, os carros fizeram parte da exposição que inaugurou o Museu de Arte Contemporânea de Curitiba.
(texto: UOL Entreterimento)
(texto: UOL Entreterimento)
Gostei das obras desse artista também por lidar com objetos já existentes e mudá-los visualmente sem mudar a sua utilidade. Da um ar simpático aos objetos, que acaba dando a eles uma forma convidativa de aproximar e apreciar. Mais uma vez chega próximo da nossa proposta de trabalho, desta vez do Objeto Interativo; apesar de termos que criar o nosso objeto e que tenha uma polivalencia, podemos nos inspirar nos objetos já existentes, como brinquedos, suas formas convidativas e sua interatividade.
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