segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Sites Pesquisados

Nosso grupo pesquisou sites para que servisse de debate e inspiração para o nosso site da intervenção de Bichinho.

BOOTH
SENSISOFT
GLOBO

domingo, 4 de dezembro de 2011

Instalação Loja Naninho

Na nossa segunda visita a Vitoriano Veloso, conhecido como Bichinho, ficamos em função da montagem e da apresentação da nossa intervenção

História Naninho Artes

Martiniano Moreira de Carvalho,
conhecido como Naninho no vilarejo de Bichinho, após ter passado pelo
desafio de esculpir na madeira um cristo para procissão da Semana Santa, começou a trabalhar com a madeira fazendo dela uma arte e fonte de renda. Atualmente, além dos
bonecos, que são a identidade da loja e representam santos católicos e imagens tipicas mineiras, a peça mais emblemática é o Divino Esplendor (uma pomba rodeada de raios, representando o Divino Espirito Santo da Igreja Católica)


Escolha do Local - Descoberta de Bichinho



Com o objetivo de trabalhar a percepção do espaço arquitetônico e urbano, saímos pelo vilarejo em busca de um local que tivesse um espaço para realizarmos a nossa intervenção.
Entre três possibilidades escolhidas pelo grupo, escolhemos a loja
Naninho Artes por ter a varanda vitrine, a cor da casa, um corredor longo e escuro, e o que chama mais atenção das pessoas para loja, os bonecos.


Primeiras Ideias

Primeiramente, pensamos em explorar o corredor através do tato, colocando coisas no chão para que as pessoas andassem com dificuldade e acionassem os circuitos elétricos; convidando-as a entrar por um túnel. Ou seja, a nossa primeira ideia era ressaltar algumas situações ruins identificadas no espaço loja/varanda/corredor, trabalhando-as separadamente. Outro obstáculo era a dificuldade em saber o que fazer com os bonecos; pensamos em tirá-los ou tentar omitir suas identidades.


Relato dos Experimentos

Após as primeiras ideias, começamos a pensar em mexer com luzes. Com a ideia de luzes veio junto o conceito de sombras.
Assim, começamos a estabeler que materias poderiam ser projetadas as sombras e aonde colocariamos os focos de luz. Quando decidimos que haveria dois holofotes internos (um em cada quarto) e dois externos (na calçada), conseguimos incluir os bonecos nos nossos objetivos para a instalação; como eles ficavam na varanda, suas sombras seriam projetadas junto com as das janelas.





Interatividade

Estabelecido que haveriam duas lâmpadas fortes, uma em cada quarto, e duas lâmpadas na calçada para convidar as pessoas a entrarem na nossa instalação, passamos a nos questionar sobre a interatividade. Assim, pensamos em sensores que trocasse os circuitos acesos. Além disso, pensamos na combinação de sombras estáticas dos bonecos e com as sombras móveis das pessoas que entrassem na varanda; formando um jogo de formas. Para isso, utilizamos um circuito em paralelo de quatro luzes que ficariam na varanda.



Execução

Circuito Calçada/Quartos

Para fazer esse circuito utilizamos:
- 1 relé de 110V
- 1 sensor de presença
- 4 holofotes de alumínio para uso externo
- 4 lâmpadas incandescentes de 100W
- Fio espessura 1,5mm
- 1 tomada macho
- 1 folha de papel celofane verde
- 1 folha de papel celofane vermelho
As luzes dos quartos ficam o tempo todo ligadas (luzes 1 e 2), quando a pessoa passa pelo sensor elas se apagam e as luzes da calçada
acendem (luzes 3 e 4).

Circuito Varanda

Para fazer esse circuito utilizamos:
- 1 sensor de presença
- 4 boquilhas para lâmpada
- 4 lâmpadas incandescentes de 60W
- 1 tomada macho
- Fio espessura 1,5mm
 Ao passar pelo sensor, as 4 luzes se acendem na varanda para quem lá estivesse pudesse interagir com suas sombras no tecido. Após acionar o sensor, as lâmpadas ficam acesas por  1 minuto.

Circuito Som
Além das luzes, pensamos em um som ambiente calmo tocando o tempo todo, saindo do corredor. Através de um sensor, quando a pessoa aproximasse da porta, trocaria para sons de instrumentos utilizados para produzir os bonecos de madeira, como de serra, martelo, etc.
Para fazer esse circuito utilizamos: 
- 2 jogos de caixa acustica para computador
- 1 relé de 110V
- 1 sensor de presença
- Fio espessura 1,5mm
- 1 tomada macho





Divulgação
Com objetivo de divulgar para a população local a nossa intervenção, tivemos a ideia de distribuir sucos. Foi uma forma de atrair as pessoas até o local da intervenção e temos um contato com cada uma falando para prestigiarem. Para isso fizemos um cartaz e canudinhos personalizados com uma etiquetinha falando o dia e hora, além de falarmos. 
Utilizamos copos descartáveis de 200ml, um galão de 20L de água, 20 saquinhos de suco em pó adoçado que rende 1L e 110 canudos 
sanfonados.

Detalhes
Para causar os efeitos de sombra utilizamos 10m de tecido Voil, para fechar toda a varanda e colocar nas janelas do quarto. Nos deparamos com a dificuldade de como fixa-lo e de como coloca-lo entre a porta da loja e coluna do guarda corpo da varanda; para isso utilizamos velcro e um pedaço de madeira. Destribuimos 10m de velcro branco por toda extensão do teto, do chão e das laterais, colando-os com cola quente. Assim, foi fácil colocar e retirar ao longo dos dias da montagem e teste da intervenção. 


Ajustes Finais
Com todos os circuitos montados, chega a hora de testar tudo para 
deixar de acordo com a nossa intenção.Testamos a altura dos holofotes do quarto e posicionamento dos holofotes externos. Colocamos as luzes externas de forma simétrica, para iluminar tanto a entrada para o corredor quanto a entrada pra varanda. Porém, após discussão em sala, percebemos que isso prejudicou a nossa forma convidativa; talvez se tivéssemos colocado os dois holofotes iluminando a entrada pra varanda, ficaria claro para todas pessoas que era para entrar.






Resultado
Nossa intervenção ficou uma espécie de obra de arte para se apreciar. As sombras chamavam a atenção de quem passava na rua, aponto da pessoa para pra observar e escutar o som ambiente. O som saindo do corredor causou curiosidade nas pessoas, fazendo com que algumas abrissem a porta que estava 
entreaberta procurando alguma coisa.  Na varanda foi interessante ver de fora a relação das sombras estáticas e com as móveis daqueles que 
entravam. Para os que estavam dentro, interagiam entre si, com as sombras e os bonecos.


 
 

Conclusão
A execução do trabalho nos proporcionou grandes experiências. Aprendemos como nos relacionar melhor com as pessoas, traçar 
objetivos e superar dificuldades. Além disso, tivemos a oportunidade de colocar em prática conceitos estudados nas aulas, que nos ajudará em projetos futuros.
Agradeço ao meu grupo pelo sucesso da execução do trabalho, a orientação dos professores e a todos que acreditaram e prestigiaram a nossa intervenção.
Grupo: André França, Elisa Melchiades, Ingrid Morais, Isabela Rezende, Pedro Magalhães e Tania Werneck

Moledo SketchUp com medidas - Loja Naninho

Elevação Frontal

Planta da varanda - local da intervenção

Objeto Interativo

Após ter várias ideias para o objeto interativo, passando por uma almofada que toca som, um lousa mágica que quando desenha acende luzes e várias formas 3D juntas que cada uma faz uma coisa; cheguei a ideia de trabalhar com um objeto que tem várias cores de leds e bussiers, que ao mudar de forma através de uma luva que a pessoa usasse, os circuitos fechavam.
Com dificuldade de colocar essa ideia em prática e depois opiniões, acabou que meu objeto teve uma forma maleável porém não como tinha pensado antes. O material utilizado para o revestimento foi o papel celofane transparente e roxo, que com os leds iam adquirindo várias tonalidades de cores.
O circuito foi feito em paralelo, sendo que cada fragmento possuia um reed switch e um led (ou dois leds ou um led e um bussier) que acendiam conforme os imãs espalhados pelo objeto chegassem próximo aos reed switch.
Fiz dois circuitos, um em cada argola, cada um utilizando uma bateria de 9V e uma resistência de 220ohms.





terça-feira, 27 de setembro de 2011

ARTE CINÉTICA

Obra de Abraham Palatnik

 Movimento rompe com a condição estática da arte
Segundo o dicionário, cinética é o ramo da física que trata da ação das forças na mudança de movimento dos corpos. A palavra tem origem no grego kinétós, que significa móvel ou o que pode ser movido. 
A arte cinética busca romper com a condição estática da pintura e da escultura, apresentando a obra como um objeto móvel, que não apenas traduz ou representa o movimento, mas está em movimento.
(Fragmentos: uol educação)




ALGUNS ARTISTAS CINÉTICOS:
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Lygia Clark

Da pintura aos objetos tridimensionais    Valéria Peixoto de Alencar*



Mineira, Lygia Pimentel Lins (1920 - 1998) foi pintora e escultora. Mudou-se para o Rio de Janeiro, em 1947, e iniciou seu aprendizado artístico com Burle Marx. Entre 1950 e 1952, viveu em Paris, onde estudou com Fernand Léger, Isaac Dobrinsky e Arpad Szenes e realizou sua primeira exposição individual.


Reprodução
Sem título, 1957
De volta para o Brasil, integrou o Grupo Frente. Foi uma das fundadoras doGrupo Neoconcreto e participou da sua primeira exposição, em 1959. Gradualmente, trocou a pintura pela experiência com objetos tridimensionais. Realizou obras participacionais como a série Bichos, de 1960, construções metálicas geométricas que se articulam por meio de dobradiças e requerem a participação do público.


Em 1960, ensinou artes plásticas no Instituto Nacional de Educação dos Surdos. Recebeu o prêmio de melhor escultora na Bienal Internacional de São Paulo em 1961. Morou em Paris entre 1970 e 1976, período em que ensinou na Facultade de Artes Plásticas St. Charles, na Sorbonne. Voltou ao Brasil em 1976; dedicou-se ao estudo das possibilidades terapêuticas da arte sensorial.


Obras de Lygia Clark

A obra inicial de Lygia Clark é fortemente influenciada pelo construtivismo da década de 1930. Até que, ao assinar o Manifesto Neoconcreto, novas diretrizes formais apontam em seu trabalho.


Bichos, obra de Lygia Clark
Bicho, c.1960, 14 x 34 x 30 cm
Lygia rompeu com o espaço bidimensional do quadro, aboliu a moldura, e sua obra invadiu a terceira dimensão. De 1960 a 1964, ela elaborou seus "Bichos", sua obra mais famosa, reproduzida na fotografia acima.


Trata-se de um conjunto de chapas de alumínio, articulados com dobradiças que permitem que as pessoas dobrem, virem, mexam, combinem as formas. Ou seja, a obra não é acabada, convidando quem a vê a interagir. Todas suas obras produzidas a partir de "Bichos" seguem este conceito: o público é parte fundamental da obra.
(texto: uol educação)


Após a sua obra de arte "Bichos", Lygia Clark começou a produzir cada vez mais obras em que o público faz parte delas, até chegou a não existir mais um objeto em si e apenas uma performance e uma interação entre pessoas.
Alguns exemplos de obras que exigiam a maior participação do público para compor a obra são: Máscara Abismo - 1968; Luvas Sensoriais -1968; Eu e o Tu -1967; Eu e o Tu -1967.



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Alexander Calder

                   

Calder ocupa lugar especial entre os escultores modernos. Criador dos stabiles, sólidas esculturas fixas, e dos móbiles, placas e discos metálicos unidos entre si por fios que se agitam tocados pelo vento, assumindo as formas mais imprevistas – a sua arte, no dizer de Marcel Duchamp, “é a sublimação de uma árvore ao vento”.
Calder foi o primeiro a explorar o movimento na escultura e um dos poucos artistas a criar uma nova forma – o mobile. Nos últimos anos mantinha um estúdio em Saché, perto de Tours e embora vivesse aí a maior parte do tempo, conservou sua fazenda de Roxbury, Connecticut, comprada em 1933, e que se tornara um verdadeiro repositório de trabalhos e objetos feitos por ele – desde os andirons espiralados da lareira rústica até às bandejas feitas com latas de azeite italiano.

(texto: wikipedia)








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Abraham Palatnik - Tecnologia e Arte

“Sua obra nos mostra a força do caráter
experimental da arte a possibilidade do uso da tecnologia sem perder de vista a vitalidade poética, e ainda a incorporação do mundo mais prosaico e seus acontecimentos, prontos para serem ativados pela percepção do artista e reordenados, apostando na potência poética do que é, num primeiro momento, casual. Mas sem esquecer que é ela, a aposta no acaso, que está na origem deste existir com vitalidade, ânimo, movimento, fantasia, e beleza por fim. Isso pode valer para uma vida, isso certamente vale para descrever como surgem, diante dos nossos olhos, os trabalhos de Abraham Palatnik.“ Luiza Duarte - 2008
(texto: abrahampalatnik)


Estudou em Telaviv, nas escolas Herzlla e Montefiori, esta última de especialização em motores de explosão. Estudou pintura e história da arte no ateliê de Aron Ani, escultura com Sternshus e estética com Dr. Shor. Em 1948, continua sua orientação estética no Brasil com Mário Pedrosa. Em 1949, inicia pesquisas no campo da luz e do movimento. Expõe seu primeiro aparelho cinecromático na 1ª Bienal Internacional de São Paulo (1951), obtendo menção especial do júri internacional. De 1953 a 1955, participou do grupo Frente, envolvendo-se nas discussões sobre arte abstrata. Já nos anos 60, começou a produzir máquinas artísticas, nas quais peças coloridas ganham movimentos inusitados em função de um complexo sistema de motores e engrenagens.

Dedicou-se à solução de problemas técnicos e desenho industrial, desenvolvendo processos de controle visual e automático em indústrias. Em 1963, obteve o copyright para sua invenção de um jogo de percepção: Quadrado Perfeito. Em 1997, participou da 1ª Bienal de Artes Visuais do Mercosul. Seu reconhecimento é internacional. Ele consta do catálogo Art e Mouvement, organizado pelo Museu de Telaviv em 1965 (com colaboração da Galeria Denise René, Paris), no qual foi considerado um dos precursores da arte cinética no mundo.





IMPORTÂNCIA DE SUA OBRA
Palatnik foi um artista, um inventor, um revolucionário. Em 1951, seus trabalhos com aparelhos cinecromáticos quase não puderam participar da 1ª Bienal Internacional de São Paulo pois não sabiam em que categoria inscrevê-los. Acabaram entrando como pintura/escultura e receberam um prêmio especial de pesquisa. Os trabalhos de Palatnik já foram expostos em várias mostras no Brasil e no mundo. Ele inventou desde um novo jogo (misto de xadrez e damas) até um aparelho de descascar coco babaçu sem ferir a amêndoa. Passou do estudo da mecânica dos motores de explosão para a pesquisa de arte com a maior naturalidade, pois considerava a arte como um estágio natural da especulação científica. Dizia que a natureza nos rodeava de toda sorte de informações e que ele estava sempre procurando na natureza as suas informações mais secretas. É considerado um dos pioneiros da arte cinética.
(texto: cibercultura)



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O Grivo

"Duas máquinas", 2008
Criado em 1990 em Belo Horizonte, Brasil.
                                         Radicado em Belo Horizonte, Brasil
O Grivo é Nelson Soares e Marcos Moreira Marcos, ambos com formação musical. O trabalho de O Grivo abrange concertos, instalações e performances, com variadas perspectivas de improvisação, e utilização de equipamentos eletrônicos em áudio e vídeo.
Além das performances ao vivo, O Grivo compôe trilhas para cinema, vídeo, dança e instalações em colaboração com artistas como Cao Guimarães, Lucas Bambozzi, Rivane Neuenschwander, Valeska Soares, Alejandro Ahmmed, Adriana Banana e Rodrigo Pederneiras. No momento o GRIVO trabalha na concepção sonora de um projeto da bailarina Thembi Rosa, parceira do grupo em outras ocasiões, e na captação e trilha de filmes.
Este ano, o grupo fez ao vivo a trilha sonora de filmes mudos de George Méliès, Charles Chaplin e Pat Sullivan, em São Paulo. O Grivo prepara uma instalação sonora em parceria com Rivane Neuenschwander que será mostrada na South London Gallery, em Londres, e terá a forma de uma chuva com diversas variações de timbre, densidade, intensidade e posição espacial.
Para a 28ª Bienal de São Paulo, O Grivo exibe uma instalação sonora e performance com o que chamam de "máquinas sonoras", que, acionadas pelos músicos ou por mecanismos eletrônicos, ocupam o espaço com sons em diferentes freqüências, criando um ambiente com variações mínimas. A percepção do acontecimento sonoro vai variar conforme a posição do visitante nesse ambiente, o que resulta sempre em uma experiência única para cada um.
O trabalho de O Grivo, em suas próprias palavras, pesquisa e aprofunda temas e campos tais como a "espacialização, a disposição e o movimento do som no espaço, a improvisação, a ampliação do repertório de timbres (acústicos, eletrônicos e eletroacústicos), a mecanicidade e a aleatoriedade, o minimalismo (John Cage e Morton Feldman), a transparência da forma, a atenção para todas as particularidades dos sons e ouvido curioso".
Exposições: Museu de Arte de Belo Horizonte; Teatro Telemig, Belo Horizonte;Thèatre d'Arras, Reims, França;Palácio das Artes, Belo Horizonte; Pavilhão Manoel da Nóbrega, São Paulo; Sesc Pompéia, Sesc Avenida Paulista e Sesc Consolação, São Paulo; Martin Klosterfelde Gallery, Berlin, Alemanha; Carreau du Temple, Paris, França.    

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Arthur Ganson
Seu Trabalho
Ganson descreve seu trabalho como um cruzamento entre engenharia mecânica e coreografia. Algumas de suas máquinas extremamente elaboradas têm uma função muito simples, tais como lubrificação-se ou causar uma cadeira para pular de um gato de brinquedo, enquanto outros não fazem nada em tudo, mas de uma forma visualmente fascinantes.
Embora alguns críticos lêem significado profundamente filosófica para essas obras, as máquinas também apresentam um lado, infantil brincalhão. Uma de suas construções, um conjunto de engrenagens fio amarrado a um wishbone, apareceu em um episódio do desenho animado infantil série Arthur , onde foi comparado com "as obras tragicômica de Samuel Beckett - um número pequeno para sempre atrelados a sua carga de absurdo. " 
Além de suas produções artísticas, Ganson é também o inventor de Toobers & Zots , um comercial de brinquedo set-composto de peças de espuma flexível em formas abstratas que podem ser montadas em quase tudo. Ele também esteve envolvido em projetos de outro brinquedo.
Desde por volta de 1997, Ganson tem sido o mestre de cerimônias do anual "Friday After Thanksgiving" (FAT) competição patrocinada peloMIT Museum , em Cambridge, Massachusetts . Equipes de competidores construção elaborada Rube Goldberg estilo reação em cadeia máquinas em mesas dispostas ao redor de um grande ginásio. Cada aparelho é ligado por uma corda ao seu antecessor e sucessor máquina. A string inicial é cerimonialmente puxado, e os eventos seguintes são filmadas em close up e, simultaneamente, projetadas em grandes telas para a visualização pelo público ao vivo. Após a cascata inteira de eventos tiver terminado, os prêmios são, então, premiado em várias categorias e faixas etárias. Vídeos de diversos concursos de anos anteriores são visíveis no site do Museu do MIT.
(texto: wikipidea)

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Theo Jansen   A Haia17 de março de 1948 - holandês.
 A sua obra é especialmente conhecida pelos trabalhos de grandes dimensões que se assemelham a esqueletos de animais e que são capazes de caminhar utilizando a energia do vento.

As suas obras são uma mistura de arte e engenharia; em um comercial de televisãoda BMW, Theo Jansen afirma que "as fronteiras entre arte e engenharia existem apenas em sua mente". Diversos vídeos mostrando os seus trabalhos podem ser encontrados no Youtube.
Jansen dedica-se a criar vida artificial através de algoritmos genéticos, que simulam a evolução dentro de seu código.Algoritmos genéticos podem ser modificados para resolverem uma variedade de problemas.Suas criações possuem cérebros primitivos, baseados em contagem binária,que são utilizados para lozalizar sua posição na praia.Seus "animais" necessitam localizar-se para ficarem longe de seus principais perigos: o oceano, o fim da praia e principalmente tempestades.
Segundo sua página:
Há cerca de 10 anos, Theo cria um novo tipo de natureza.Nem pólen nem semente, mas tubos amarelos são utilizados como material básico dessa nova natureza.Ele constrói esqueletos capazes de caminhar com a ajuda do vento.Ele sonha, em um futuro próximo , soltar suas criações na praia para que possam viver suas próprias vidas.

(texto: wikipedia)

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Nasceu em São Paulo, em 1948. É arquiteto pela FAU/USP e artista plástico. Em seu conjunto de obras podemos encontrar esculturas lúdicas, videoinstalações, multimídia, eletroperformances, projetos e instrumentos científicos. Participou de diversos eventos, entre eles SKY ART na USP (1986), e Water Work Project, Toronto, Canadá (1978). Lecionou comunicação visual e desenho de arquitetura na Faculdade de Artes Plásticas da PUC/Campinas, em 1978-80. Foi professor do curso A Técnica e a Linguagem do Vídeo, no festival de inverno de Campos de Jordão, em 1983. Foi editor da revista Around AZ.
Importância da sua obra
Guto Lacaz é basicamente um artista plástico que, às vezes, cruza os terrenos da ciência e da tecnologia, sobretudo quando constrói as suas máquinas e aparelhos paradoxais ou absurdos. É uma espécie de antiengenheiro decidido a aplicar o seu know-how na desmontagem, na desorganização, na desconstrução talvez do sistema produtivo industrial. Trata-se basicamente de conceber e pôr em funcionamento publicamente dispositivos absolutamente inúteis, que repetem  ad infinitum suas tarefas quixotescas.  
O trabalho de Lacaz é a experiência mais negativa que se conheçe no Brasil (negativa no sentido de portadora de uma negação) em relação a toda a religião da produtividade que embasa as sociedades industriais. O que quer Lacaz é justamente transformar em jogo gratuito a função produtiva da tecnologia, de modo a demonstrar que o trabalho artístico depende muito pouco dos valores da produção e progride sempre na direção contrária à da tecnocracia. A tese que parece sustentar o seu trabalho é a de que a arte independe de qualquer teleologia; ela é o que é, esse enigma inesgotável, entre outras coisas porque lhe faltam finalidades. Ao fluxo quantitativo das mensagens utilitárias e confortantes que trafegam diariamente nos canais majoritários da mídia, a arte responde com a incerteza, a indeterminação e, acima de tudo, com um humor que corrói tudo.      (texto: wikipedia)